BRASÍLIA - A Dívida Pública Federal (DPF) subiu 0,26% em termos nominais na passagem de abril para maio, para R$ 3,253 trilhões. Pelas metas estabelecidas no Plano Anual de Financiamento (PAF), a DPF deve oscilar entre R$ 3,45 trilhões e R$ 3,65 trilhões em 2017.
Segundo nota divulgada pelo Tesouro Nacional, a Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) registrou uma alta de 0,22%, para R$ 3,130 trilhões. Já a Dívida Federal Externa somou R$ 122,87 bilhões (US$ 37,88 bilhões), o que representa alta de 1,31% na comparação com os números de abril.
No quinto mês de 2017, as emissões da DPF corresponderam a R$ 46,79 bilhões, enquanto os resgates somaram R$ 66,53 bilhões, o que resultou em resgate líquido de R$ 19,74 bilhões. Desse total líquido, R$ 18,74 bilhões referem-se ao resgate líquido da dívida interna e R$ 1 bilhão ao resgate liquido da dívida externa.
O percentual vincendo da dívida interna em 12 meses ficou em 15,16% em maio, contra 16,45% em abril. O prazo médio da dívida interna fechou em 4,43 anos, ante 4,45 anos.
Considerando a metodologia "Average Term to Maturity", que permite melhor comparabilidade do Brasil com outros países, a vida média da dívida pública federal passou de 6,32 anos em abril para 6,30 anos no mês passado.
Participação dos investidores
A participação de investidores estrangeiros na DPMFi caiu de 13,63% em abril para 13,42% um mês depois. Em valor absoluto, a fatia cedeu de R$ 425,64 bilhões para R$ 419,94 bilhões.
As instituições de Previdência fecharam maio com 26,21% de participação, ante 26,02% em abril. As instituições financeiras encerraram o mês respondendo por 22,16% da DPMFi, contra 21,87% em abril. Os fundos de investimento reduziram participação para 23,17%, ante 23,24% em abril. O governo respondeu por 4,94%, depois dos 5,28% um mês antes. Já as seguradoras ampliaram de 4,54% em abril para 4,57% em maio.
Composição da dívida
A participação de papéis pós-fixados na DPMFi subiu de 31,15% em abril para 31,66% um mês depois. Pelas metas do Plano Anual de Financiamento (PAF), o volume de pós-fixados deve oscilar entre 29% e 33% neste ano, mas a métrica é a dívida total. Considerando, então, a Dívida Pública Federal, a parcela desses papéis subiu de 29,99% em abril para 30,47% em maio.
A fatia de papéis prefixados foi de 34,93% da DPMFi para 36%. Os títulos indexados a índices de preços, por sua vez, terminaram maio em 31,86% da dívida interna, ante 33,45% em abril. Os ativos corrigidos pelo câmbio fecharam em 0,46%, após 0,47% em abril.
O PAF de 2017 prevê que os títulos prefixados devem variar entre 32% e 36% da DPF. Já os papéis atrelados a índices de preços devem ficar entre 29% e 33%, e para os títulos atrelados à taxa de câmbio a banda é 3% a 7%.
Em maio, os prefixados representaram 34,97% da DPF, enquanto os índices preços 30,66%, e taxa de câmbio 3,91%, da DPF.
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