O mercado ainda reage à divulgação do IPCA de maio, que, ao marcar alta de 0,31%, ficou bem abaixo da média esperada, de 0,46% de aumento, e teve a menor taxa para o mês desde 2007. Esse resultado desencadeou uma série de revisões - no Focus anterior, por exemplo - a expectativa para o IPCA tinha saído de alta de 0,20% para zero. Agora, a projeção é de deflação.
Os analistas Top 5 - que mais acertam as previsões - veem uma queda ainda mais pronunciada para o IPCA no mês, de 0,16%. Na semana anterior, a expectativa era de baixa de 0,11%. Para julho, esse grupo cortou a projeção de aumento 0,25% para 0,06%. A expectativa do mercado em geral para julho é mais tímida - saiu de 0,25% para 0,23% de alta.
O Focus mostra que as previsões para a inflação deste ano e do próximo também continuam a diminuir, se distanciando ainda mais da meta de 4,5% perseguida pelo BC. A expectativa para o aumento do IPCA de 2017 foi de 3,71% para 3,64% e a de 2018, de 4,37% para 4,33%. Em 12 meses, a projeção passou de 4,49% para 4,48%. Entre os analistas Top 5 de médio prazo, as revisões foram de elevação de 3,51% para 3,50% e de 4,19% para 4,16%, respectivamente.
Quanto aos juros, a mediana das estimativas para a Selic ao fim deste e do próximo ano permaneceu em 8,50%. O Top 5 ajustou a aposta deste ano de 8,38% para 8,50%, mas manteve os 8% para o fim de 2018.
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